sábado, 30 de abril de 2011

Volta a Brasília

Desde Setembro do ano passado voltei a morar em Brasília, depois de 4 anos em Floripa, férias na Alemanha, 1 semestre em Joinville, 1 semestre em Portugal e férias na Ucrânia.

Quanta coisa boa tem aqui, viu! Começa pelo clima, sempre com sol, não é aquele negócio úmido, q deixa tudo mofado, e inexiste chuva de mais de meia hora. Excelente! É o ano inteiro de bermuda e camiseta.

Brasília é agora metrópole nacional, ficou muito mais importante nos últimos 10 anos.

Até encontrei alguns amigos do colégio e da UnB, mas depois de tanto tempo fora parece q cada um segue um rumo diferente, mesmo morando na mesma cidade. Não conviver no dia a dia reduz muito o que se tem pra conversar com os amigos.

O legal foi conhecer o pessoal do cursinho. Todo mundo querendo ser diplomata, todo mundo já morou num monte de lugar, fala um monte de língua e tem um monte de história pra contar. Só gente boa!

Sobre a prova

Fizemos a primeira fase da prova do Instituto Rio Branco no início desse mês. Teve gente q tirou notão e já começou logo a estudar pra segunda fase. Outros não foram bem e resolveram tirar férias pra recomeçar os estudos pra 2012.

Eu fiquei com uma nota mais ou menos, não dava pra fazer nem uma coisa nem outra com certeza. Resolvi começar a me preparar pra 2ª fase assim mesmo. Se eu passar na 1ª fase, vou estar preparado, se eu não passar vou ter focado 1 mês de estudos no meu ponto fraco: redação em português.

Aliás, já fiz algum progresso, será q deu pra reparar q tô usando um tanto de vírgula nos posts? Pelo menos pra isso, esse mês de estudos serviu. =)

Agora é esperar mais uns diazinhos pra saber se continuo no concurso de 2011 ou se é hora de recomeçar os estudos pro ano que vem.

Sobre os estudos

Entrei num cursinho e comecei a estudar as matérias que caem no concurso de diplomata.

História, geografia, direito, política internacional, línguas, economia,... e nada de engenharia. Não que eu não goste de engenharia, muito pelo contrário. Aprendi muito na engenharia e muita coisa vou levar pro resto da vida. Mas o lado bom é:

- Acabei descobrindo um jeito diferente de estudar. No início, se cria uma grande estrutura de conhecimento, que já dá mais ou menos pra enrolar, parece até q vc sabe bastante. Depois dessa primeira fase, tudo o que se lê sobre assuntos sobre os quais já se tem conhecimento, acrescenta. Quanto mais vc lê em fontes diferentes sobre o mesmo assunto, mais você sabe. É diferente das exatas. Lá, ou vc entendeu ou nao entendeu. Pode levar 5 minutos ou meses pra vc entender as continhas.

- É muito legal saber das disciplinas de humanas. Dá um certo gosto saber onde ficam as cidades, o que já aconteceu nelas no passado e porque as pessoas dali são daquele jeito. Vc acaba se tornando muito mais tolerante e aberto.

- Depois de estudar 3 horas de alguma ciência humana não dá aquela sensação de que seu cérebro se esgotou, como dá depois do mesmo tempo de programação de computador. É um estudo mais prazeroso, exige menos das pessoas.

Nova meta profissional

After 8 months in Brazil, back to Portuguese:

Aham! Tive as melhores ideias de que profissão seguir no dia em que fui fazer o passaporte novo na Ucrânia. =)

Chegando na embaixada brasileira em Kiev, conversei muito rapidamente com alguns dos funcionarios, brasileiros, e percebi que eu gostaria muito de estar na posição deles:

- Ajudando brasileiros com problemas num país estranho.
- Ganhando bom salário.
- Morando num lugar com cultura muito diferente da nossa.
- Não precisando ser workaholic.
- Tendo um passaporte mágico que te facilita ir pra qualquer lugar.

Concluí: porque não ser um representante do Estado brasileiro no exterior?

Chegando em Brasília, fiz uma pesquisa pra saber o que significaria ser isso. Descobri que é possível ser Assistente de Chancelaria, Oficial de Chancelaria ou Diplomata. Qualquer uma dessas carreiras incluiria tudo que eu mais queria num trabalho. Mas porque não andar de terno?

Resolvi me preparar pra ser diplomata.